Reflexão da Liturgia - Terça à Sexta, e Domingo

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

São Luiz Maria Grignion de Montfort

. Nasceu em Montfort-sur-Meu, o filho sobrevivente mais velho da grande família do tabelião Jean-Baptiste Grignion, e sua esposa Jeanne Robert, que era conhecida por ser profundamente católica. Ele passou a maior parte de sua infância em Iffendic, a poucos quilômetros de Montfort, onde seu pai havia comprado uma fazenda. Com 12 anos de idade, ele entrou no colégio jesuíta de São Thomas Becket em Rennes.
. Em algum momento durante o seu colegial, ele tomou conhecimento de sua vocação e chamado sacerdotal, e no final de sua escolaridade ordinária, iniciou seus estudos de filosofia e teologia, ainda em São Thomas, em Rennes. Ouvindo as histórias de um padre local, o abade Julien Bellier, sobre sua vida como um missionário itinerante, ele foi inspirado a pregar missões entre as pessoas pobres. E, sob a orientação de alguns outros sacerdotes, começou a desenvolver a sua forte devoção à Nossa Senhora.
. Então lhe foi dada a oportunidade, através de um benfeitor, para ir a Paris para estudar no renomado Seminário de São Sulpício no final de 1693. Quando ele chegou à Paris, descobriu que o seu benfeitor não tinha fornecido dinheiro suficiente para ele, passando à viver entre os muito pobres, porém, freqüentando a Universidade de Sorbonne para palestras sobre teologia. Após menos de dois anos, ele ficou muito doente e teve que ser hospitalizado. De alguma forma ele sobreviveu a sua internação.
. Após a sua liberação do hospital, para sua surpresa, ele encontrou um emprego reservado em São Sulpício, onde ingressou em julho de 1695. São Sulpício tinha sido fundado por Jean-Jacques Olier, um dos principais sacerdotes do que veio a ser conhecido como a Escola Francesa de Espiritualidade. Tendo em conta que ele foi nomeado o bibliotecário, o seu tempo em São Sulpício deu-lhe a oportunidade de estudar a maioria das obras disponíveis sobre espiritualidade e, em particular, sobre o lugar da Virgem Maria na vida cristã. Mais tarde isso levaria ao seu foco sobre o Santo Rosário e do seu aclamado livro "Os Segredos do Rosário".
. O Papa João Paulo II recordou uma vez como um jovem seminarista como ele "leu e releu muitas vezes e com grande lucro espiritual" um dos trabalho de Montfort, e que: "Então eu percebi que eu não poderia excluir a Mãe do Senhor da minha vida, sem obscurecer a vontade de Deus-Trindade."[15]
. De acordo com a sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, e o lema pessoal pontifício "Totus tuus" foi inspirado na "doutrina sobre a excelência da devoção mariana e total consagração" de São Luís.
. Os pensamentos, escritos, e o exemplo de São Luís de Montfort, também foram apontados pela encíclica Redemptoris Mater do mesmo papa como um distintivo testemunho de espiritualidade mariana na tradição católica. Ao falar com os Padres Montfortianos, o pontífice também declarou que a sua leitura do trabalho do santo "Verdadeira devoção a Maria" foi uma "decisiva viragem" na sua vida.
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Maiores Informações sobre sua história:
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CONSAGRAÇÃO DE SI MESMO
A JESUS CRISTO, A SABEDORIA ENCARNADA, PELAS MÃOS DE MARIA
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. Ó SABEDORIA ETERNA E ENCARNADA!
. Ó amabilíssimo e adorável Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, unigênito Filho do Eterno Pai e da sempre Virgem Maria, adoro-vos profundamente no seio e nos esplendores de vosso Eterno Pai durante a eternidade, e no seio virginal de Maria, vossa Mãe digníssima, no tempo de vossa Encarnação.
. Eu vos dou graças por vos terdes aniquilado a vós mesmo, tomando a forma de escravo, para livrar-me do cruel cativeiro do demônio. Eu vos louvo e glorifico por vos terdes querido submeter a Maria, vossa Mãe Santíssima, em todas as coisas, a fim de por ela, tornar-me vosso fiel escravo. Mas ai de mim, criatura ingrata e infiel! Não cumpri minhas promessas que vos fiz solenemente no batismo. Não cumpri minhas obrigações; não mereço ser chamado vosso filho nem vosso escravo, e, como nada há em mim que de vós não tenha merecido repulsa e cólera, não ouso aproximar-me por mim mesmo de vossa santíssima e augustíssima majestade. É por esta razão que recorro à intercessão de vossa Mãe Santíssima, que me destes por medianeira junto de vós, e é por este meio que espero obter de vós a contrição e o perdão de meus pecados, a aquisição e consevação da sabedoria.
. Ave, pois, ó Maria Imaculada, tabernáculo vivo da Divindade, onde a eterna Sabedoria escondida quer ser adorada pelos anjos e pelos homens!
. Ave, ó Rainha do céu e da terra, a cujo império é submetido tudo o que está abaixo de Deus!
. Ave, ó seguro refúgio dos pecadores, cuja misericórdia a ninguém falece! Atendei ao desejo que tenho da divina Sabedoria, e recebei, para este fim, os votos e as oferendas apresentadas pela minha baixeza.
. Eu, ..., infiel pecador, renovo e ratifico hoje, em vossas mãos, os votos do batismo.
. Renuncio para sempre a Satanás, suas pompas e suas obras, e dou-me inteiramente a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, para seguí-lo levando minha cruz, em todos os dias de minha vida. E a fim de lhe ser mais fiel do que até agora tenho sido, escolho-vos neste dia, ó Maria Santíssima, em presença de toda a corte celeste, para minha Mãe e minha Senhora.
. Entrego-vos e consagro-vos, na qualidade de escravo, meu corpo e minha alma, meus bens interiores e exteriores, e até o valor de minhas obras passadas, presentes e futuras, deixando-vos direito pleno e inteiro de dispor de mim e de tudo o que me pertence, sem exceção, a vosso gosto, para maior glória de Deus, no tempo e na eternidade. Recebei, ó benigníssima Virgem, esta pequena oferta de minha escravidão, em união e em honra à submissão que a Sabedoria Eterna quis ter à vossa maternidade; em homenagem ao poder que tendes ambos sobre este vermezinho e miserável pecador; em ação de graças pelos privilégios com que vos favoreceu a Santíssima Trindade. Protesto que quero, hora em diante, como vosso verdadeiro escravo, buscar vossa honra e obedecer-vos em todas as coisas.
. Ó Mãe admirável apresentai-me a vosso amado Filho, na qualidade de escravo perpétuo, para que, tendo-me remido por vós, por vós também me receba favoravelmente. Ó Mãe de misericórdia concedei-me a graça de obter a verdadeira Sabedoria de Deus, e de colocar-me, para este fim, no número daqueles a quem amais, ensinais, guiais, sustentais e protegeis como filhos e escravos vossos. ó Virgem fiel, tornai-me em todos os pontos um tão perfeito discípulo, imitador e escravo da Sabedoria Encarnada, Jesus Cristo, vosso filho, que eu chegue um dia, por vossa intercessão e a vosso exemplo, à plenitude de sua idade na terra e de sua glória nos céus. Assim seja.
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SOBRE A CONSAGRAÇÃO
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É importante notar e recordar que esta devoção dista de nosso tempos cerca de quatrocentos anos, e possui nuances da piedade medieval. Substancialmente a doutrina contida na oração é correta e legítima. Faça-se uma ressalva apenas para a expressão própria do terceiro parágrafo: "não mereço ser chamado vosso filho...". Como a oração se dirige, por Maria, a Jesus Cristo, é válido ressaltar que nossa relação com o Filho de Deus Encarnado é de irmandade ou fraternidade; filhos, o somos do Pai Eterno que assim nos adotou pelo mistério da Páscoa do seu Único Filho, que nos foi comunicada no batismo. Recordemos, por outro lado, que mesmo o hino do apostolado da oração Coração Santo, tão tradicional e piedoso, apresentava essa contradição quando cantava: "Jesus amável, Jesus piedoso, pai amoroso...". Na verdade, dever-se-ia corrigir por "Deus amoroso" - assim estaria correto. Equivocos da piedade popular que não denigrem a grandiosidade desta devoção mariana, tão antiga e tão necessária aos nossos dia.
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TUDO POR JESUS, NADA - NUNCA - SEM MARIA

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Biografia Animada São Josemaría Escrivá