Reflexão da Liturgia - Terça à Sexta, e Domingo

10 Dicas de Oração com Padre Rodolfo

Busque e Encontre

Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de maio de 2016

Sinopse de Lançamento do Livro

A IGREJA ESPOSA NA ECLESIOLOGIA DO VATICANO II
Dissertação de Mestrado de Padre Rodolfo Gasparini Morbiolo


            O tema do livro é muito simples – fala sobre a comunhão entre as pessoas na Igreja. Sabemos que a reunião de todos os povos numa única fé em torno de Jesus, o Filho de Deus, revela-se um grande mistério. E só se entra em contato com este mistério de fé com profunda humildade. A teologia, “de joelhos”, o faz através de imagens comparativas. Uma delas, e a mais difundida hoje em dia, é a que afirma que a Igreja se assemelha a um “povo”. Dita assim, ela é “Povo de Deus” – uma imagem antiga e bíblica, pois nos remete aos fundamentos da primeira Revelação no Antigo Testamento e nos faz refletir que a Comunidade Cristã não é uma massa sem forma, mas uma reunião de pessoas, homens e mulheres com identidade e individualidades, partilhantes de uma mesma prática religiosa, com fé e costumes. Mas em que este “povo” difere de outros povos organizados politicamente, inclusive, em favor do bem comum?
Um teólogo muito importante para os dias atuais, chamado Hans Von Balthasar, fez ouvir a seguinte afirmação: “a Igreja é certamente Povo de Deus, e permanentemente se manifesta como tal, contudo nisto não se distingue da Sinagoga”. Para este teólogo a distinção está no mistério nupcial, mistério de amor entre o Verbo Encarnado e sua Esposa, a Igreja. Justamente porque uma única imagem comparativa nem tem condições de esgotar o “mistério” daquilo que na fé chamamos Igreja de Cristo. Antes, faz-se necessário um conjunto de imagens para descrever na medida do possível os aspectos históricos, sociológicos, psicológicos da Comunidade Cristã. E hoje, tal trabalho é indispensável para os pensadores da fé, pois como afirmaria o Concílio Vaticano II e seu fundador São João XXIII, a Igreja precisa dizer-se, ensinar-se, apresentar-se ao mundo atual com uma realidade que não provoque repulsa, mas que possa ser amada, como Cristo a amou e se entregou por ela.
            Infelizmente, a imagem esponsal apresentada por Balthasar, não foi escolhida como fundamental no Vaticano II e no magistério dos últimos 50 anos da Igreja Católica, embora rica de significado desde a Escritura e a Patrística Cristã. Antes, ficou relegada de escanteio, enquanto o imaginário cristão debruçava-se, e muitas vezes guerreava, em torno das imagens de “povo” e “corpo” – “Povo de Deus” e “Corpo Místico de Cristo”.
            Não que estas imagens não sejam eficazes, mas de fato pela própria fraqueza da analogia, são incompletas e parciais e não dão conta do mistério eclesial. Afirma, com relação a isto, a professora Bárbara Pataro Bucker, com doutorado no feminino da Igreja, que o modelo esponsal carrega o potencial de corrigir tanto os limites do modelo de “povo”, como do modelo de “corpo”, pois “diante do aspecto da unidade que só é perfeito na escatologia, temos a vantagem de uma unidade construída na história”, pois a morte e a ressurreição de Jesus, aconteceram no aqui e agora da história, e o Espírito Santo informa a Igreja na plenitude da obra salvífica de Cristo; “diante de uma unidade provocada pela lei, temos uma unidade garantida pelo amor”, pois o Espírito Santo pode fazer de cada fiel sacramento do Amor de Cristo no mundo; “diante da unidade reduzida à uniformidade, podemos encontrar uma unidade na diversidade”, que parece ser o grande desafio à misericórdia na vida da Igreja atual.

Para além das discussões teológicas a respeito da maior pertinência desta ou daquela imagem eclesial, vale recordar que a comunhão só é possível enquanto cada um, na sua pobreza e na grandeza de Cristo, é capaz de fazer da sua própria vida o caminho através do qual o amor divino se expande e se comunica, e disto a esponsalidade parece ter a capacidade de ser modelo e imagem. E é sobre este tema que este livro reflete.

Padre Rodolfo Gasparini Morbiolo
rodolfomorbiolo@gmail.com




Livro do Padre Rodolfo é a única publicação no Brasil, em nível de Pós-Graduação, sobre o tema da #Esponsalidade da #Igreja.

Tenho a alegria de Convidar você para o lançamento da minha pesquisa! #PadreRodolfoMorbiolo

Conheça a Editora: http://www.editoraprismas.com.br

Interesse pelo Livro: http://goo.gl/59ECiQ

quinta-feira, 14 de julho de 2011

UM PAPA QUE NÃO MORRE, E NUNCA MORRERÁ!!!

SVIDERCOSCHI, Gian Franco.
... JOÃO PAULO II: Um papa que não morre. SP: Paulinas, 2011.

Nada mais que um presente de aniversário. Na verdade, um milagre, como o descreveu a presenteadora. De fato, cada página deste livro fala "com o coração" sobre o Papa Wojtyla.
Não apenas um relato histórico. Nem meramente um balanço de seu impacto eclesial e social... Diante de um mundo descrente de sentido, este livro comunica a vida um Santo que fez a experiência do martírio do amor.
Canta uma bela canção: "até os maus vieram a ti". Pedimos, "peregrino do amor", que continues a velar-nos do céu.

Oração - Bem-Aventurado João Paulo II
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos por ter dado à Igreja o papa João Paulo II, e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da Cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de Amor. Confiado totalmente na vossa misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão a graça ..., na esperança de que seja logo inscrito no número dos vossos santos. Amém!

Algumas pérolas do livro - "verdade, a mais pura verdade, mesmo para os descrentes":
"Karol Wojtyla, por tudo isso, poderia ser definido o Papa da Encarnação. Ele conseguiu fazer as pessoas encontrarem-se com Deus e, portanto, conseguiu permitir a elas fazerem uma experiência profunda, vital, daquele que lhes deu o dom precioso da liberdade. Porque Deus, no seu amor infinito, respeita a liberdade do ser humano; aliás, abre espaço para essa liberdade, querendo que o ser humano - no seu tempo, com as suas dificuldades e também com suas traições - colabore com ele na realização do grande projeto: contemplar a obra da criação. (p. 50)"
...
"Pelo mesmo motivo, preparando uma viagem à América Central, enquanto alguns expoentes do CELAM lhe sugeriam que não se dirigisse em visita ao túmulo de Dom Oscar Romero, pois o consideravam uma figura por demais comprometida politicamente, Wojtyla de imediato recusou aquela proposta. Disse: 'Não! O Papa tem que ir; trata-se de um bispo que foi atingido precisamente no coração do seu ministério pastoral, durante a Santa Missa'. E dizendo aquelas palavras, como que para se fazer entender melhor, deu um soco na mesa. (p. 58)"
...
E para terminar, um questionamento, duro, mas real:
"Mas como tudo isso será traduzido na realidade da Igreja Católica?
E os jovens, sobretudo os jovens, serão ajudados a recolher esta herança, a fazê-la frutificar, permeando com ela a sua vida?
E, então, com a sua vida, conseguirão tornar Deus 'plausível' no mundo de hoje? (p. 114)".
...
E respondo, por mim, pois não posso falar dos outros:
"Sim, eu sou uma resposta. Se sua vida e seu sofrimento, sua luta e perseverança, valeram uma vida, valeram também a minha vida e sacerdócio - foi expressão clara e inquívoca de que Deus, e seu Filho Jesus Cristo, estavam olhando para nós, e se fizeram notar pela ação do Espírito Santo."
Em meio a tanto lixo editorial publicado, até por editoras católicas, Deus seja louvado pelo livro que apresento acima. Que a Virgem Maria acompanhe o caminho daqueles que o lerem! Amém.

Biografia Animada São Josemaría Escrivá